11.4.06
Eita, vidinha...
Precisou parar em três ou quatro lugares naquela manhã. A maioria coisa rápida. Defronte ao cartório, região da Paulista, estacionou a moto. Já havia outras tantas ali. O menino que tomava conta não estava. Travou a roda. Acionou alarme. Abriu o baú e retirou um envelope. Entrou no prédio com o capacete erguido na testa. Não havia fila. Que bom se em todo lugar fosse assim.
Protocolou. Rumou de volta para a porta. Já baixava o capacete quando olhou para o lugar vazio. Ali deveria estar sua moto. Não estava. Desespero. Pediu socorro. Correu algumas ruas na garupa de um companheiro de profissão. Perguntou. Nada. Chorou. Levaram seu ganha-pão, mais uma vez. Como a menos de dois anos.
Por alguns dias os clientes do escritório vão ficar meio atrapalhados. E muita gente vai ficar sem pizza nas próximas noites. Mas é só por uns dias. Ele já nem pensa tanto no prejuízo. Pensa só em recomeçar.
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